segunda-feira, 19 de abril de 2010

"DIA SIMPLES"

Era uma vez... Assim começam as histórias...
Uma noite simples, em um dia simples.
Com pessoas longe de si mesmas e cheias de nada.
Não estavam preocupadas com o tempo, com o vento.
Nem mesmo com o destino, sem dizer uma palavra,
Expressava tudo o que sentiam. Ódio, Amor,
Alegrias e Rancor eram tudo o que tinham nesses
Dias tão cheios de nada!
- Que dia ignóbil! (eles pensavam!)
- O que fazer?
- O que pensar?
- O que dizer?
- O que sonhar?
Eram perguntas até o momento sem respostas.
Respostas que também não mudariam nada.
- Quem sabe tudo?
- O que me resta, ó meu Deus?
Dê-me alguma resposta, pois no momento,
Não sei para quem sirvo!?
Sem respostas, só resta deitar e fechar os olhos
Para dormir e esperar um outro dia cheio de nada,
Que as perguntas se acabem, que resolvam nos olhar
E que não nos deixem dormir, mas nos dêem força
Para fazer um dia cheio de algo que nos agrade.

By: Julio Fonseca Vulgo Fera Stifler

domingo, 18 de abril de 2010

“Que Graça?”

-Que graça tem a dor do palhaço?
-Que graça tem o palhaço que chora?
-Não sei o porquê da dor!
-Não sei o porquê do choro!
-Só sei que não tem graça!

By: Julio FONSECA vulgo Fera STIFLER

“3 de setembro”

Fico parado sem saber
As horas passam e não sei o que dizer
Fico sentado bem aqui
Conto os passos que levarei até a ti

E vou dizer o que você quer ouvir
Vou fazer o que há de melhor em mim
E vou dizer o que você quer ouvir
Vou trazer o que restou de mim

Sonhos são vestígios da ilusão
A verdade é agora e nos fazemos à direção
Sonhos são momentos que não vivi
Agora é fato e eu te quero aqui

E vou dizer o que você quer ouvir
Vou fazer o que há de melhor pra mim

By: Julio Fonseca Vulgo Fera Stifler

“Atrapalhado”

Cai mas nunca tropecei
Então parei de pensar na solução
E olhei não há ninguém ali
Mas sorri, pois havia condução.

E estou indo depressa
Estamos indo depressa
Sem saber em que direção?

Nasceu uma rosa em meu jardim
Então pensei eu não tenho jardim não
E olhei o que era aquilo ali
Mas sorri, pois não era nada não.

E estou indo depressa
Estamos indo depressa
Sem saber em que direção?

By: Julio Fonseca vulgo Fera Stifler

sexta-feira, 16 de abril de 2010

“A Vaia”

Aplausos, nada de aplausos!
Aplausos não têm emoção nem sentimento.
Aplausos são sempre esperados.
Aplausos já viraram clichês.
Aplausos só servem para matar mosquitos.

Bom mesmo é ser vaiado,
Mas não confunda vaiado com uma palavra parecida!
Não há nada neste como uma boa vaia.
Vaias têm calor, são feitas com vontade.
Vaias têm mais alma que eu ou você.
Vaias são as mais puras criticas construtivas.
Ninguém nesta vida vaia por vaiar!
A todos faço um apelo;
- Não vivam na busca de um aplauso,
Mas receba com carinho todas as vaias!

By: Julio Fonseca vulgo Fera Stifler

“Anjo Louco”

Quando eu nasci um anjo louco
Desses que tudo diz e nada fala,
Olhou bem nos meus olhos
E foi ai que eu entendi!

- Entendeu o quê?
- O sentido da vida.
Que logo compreendi não ter sentido nenhum!

Então fico me perguntando o porquê viver?
Honestamente não tenho a resposta!
- O Júlio tem!
- Quem é Júlio?
- Sou eu e também és tu!

Sei que não tem sentido nenhum,
Mas é como a vida.
- Então eu sou o Júlio?
- Não, eu sou o Júlio.
- Então que eu sou?
- O Júlio!

Foi o que acabou de dizer, mas não exatamente!


By: Julio Fonseca vulgo Fera Stifler

“Droga”

Mergulho mais uma vez em um rio de loucuras.
Banhando-me com águas de euforia e êxtase.
Cada passo, cada segundo é o ultimo ou o primeiro?
Não me concentro mais em nada,
Faço disto o meu único objetivo.
Nenhuma droga é tão forte quanto esta.
Nenhuma droga tem tanto poder para criar e destruir!
Estou totalmente viciado!
Droga divina cria de Deus.
Quem me dera nunca a tivesse experimentado.
Saia de meu corpo cura-me de sua dependência.
Nunca mais chegue perto de ninh’alma.
Mas com a mais falsa das minhas verdades eu te digo;
- Paixão tu és a droga que desgraça a minha vida!

By: Julio Fonseca vulgo Fera Stifler